É engraçado como micaretas são locais preferidos de playbas. Você vai lá enche o cu de cerveja, drogas e começa a beijar todas as fêmeas, depois vomita e como diria Gabriel, o Pensador: "e seus falsos amigos que vão lá te carregar são os mesmo que depois só vão te sacanear". Sendo assim, os acéfalos e fêmeas doidas para dar se aglomeram.
A diferença em muitos dos casos é que sempre existe a PRIMEIRA CLASSE e a CLASSE ECONÔMICA do negócio.
Na PRIMEIRA CLASSE, você tem muita cerveja, cheira umas lagartinhas e agarra as filhas dos empresários que estão ali para estuprar alguém. As meninas se embebedam, vomitam, beijam, vomitam, beijam, vomitam, beijam... E começam papos canalhas do tipo "Aí será que o Renatinho me quer? Ele é tão fofo", quando ela mal sabe que o Renatinho está agarrado na melhor amiga dela no outro lado do negócio, bêbado. O assunto da galera tem tópicos altamente profundos do tipo: "Cara, que tu misturou nessa porra?" ou "Égua doido, se esse cabra não comeu essa mulher até hoje, é hoje que ele vai comer". A micareta de PRIMEIRA CLASSE é, de fato, um tratado filosófico sobre a burguesia em tempos de gozo... sim, é nesse sentido da palavra mesmo. É todo mundo lindo, a Ivete tá lá no palco, e as músicas "vareiam" entre: "Sai do chão!" e "Pula pula!".
Exemplo de produtos da micareta PRIMEIRA CLASSE
Na CLASSE ECONÔMICA, você pode desfrutar do calor humano que se instaura na entrada da micareta, visto que as gangues* se reuniram para confraternizar e fazerem o ritual antigo do "Corre dentro Véi!". Tomar umas "Buchudinha" de maçã, depois misturar com Roskoff e está pronto para engatilhar sua espadinha e roçar nas empregadas na dança ritualística de acasalmento conhecida como Rala-Coxa. Lá dentro temos bandas locais, do local onde está sendo localizada a merda da micareta financiada pela prefeitura municipal de Maracanãzinho do Sudoeste da Baixad'égua. Quando é na capital o financiamento sai por conta de doações. As músicas que geralmente são TECNOBREGAS, K-Y (Calypso), Aviões ou Trens ou qualquer outro meio de transporte do FORRÓ, Funk, Paraparapirou e por aí vai. As letras variam de: "Sai do chão!", "Pula Pula!", "Minha buc¨#*! eu vou dar para o DJ Fulano". As meninas ficam desesperadas porque se perderam das amigas que iriam voltar com elas na VAN e ficam se dizendo: "Dá um toque a cobrar p'ro fulano que deve tar com ela".
Exemplos de produtos da CLASSE ECONÔMICA
* tribos
2 comentários:
Ainda bem que eu não tenho classe...
uheuheuheuheuheuheuheuhe..
Dança ritualística chamada Rola-coxa.. foi ótimoo. Abraços Alex.
Postar um comentário